quinta-feira, 24 de março de 2011

aniversário de padre Cícero Romão Batista

Biografia
Nascido no interior do Ceará, era filho de Joaquim Romão Batista e Joaquina Vicência Romana, conhecida como dona Quinô. Aos seis anos de idade, começou a estudar com o professor Rufino de Alcântara Montezuma.
Um fato importante marcou a sua infância: o voto de castidade, feito aos doze anos, influenciado pela leitura da vida de São Francisco de Sales[3].
Em 1860, foi matriculado no Colégio do renomado Padre Inácio de Sousa Rolim, em Cajazeiras na Paraíba. Aí pouco demorou, pois, a inesperada morte de seu pai, vítima de cólera, em 1862, o obrigou a interromper os estudos e voltar para junto da mãe e das irmãs solteiras. A morte do pai, que era pequeno comerciante no Crato, trouxe sérias dificuldades financeiras à família, de tal sorte que, mais tarde, em 1865, quando Cícero Romão Batista precisou ingressar no Seminário da Prainha, em Fortaleza, só o fez graças à ajuda de seu padrinho de crisma, o coronel Antônio Luís Alves Pequeno[3].

 Ordenação

Durante  período em que esteve no seminário, Cícero era considerado um aluno mediano e, apesar de anos depois arrebatar multidões com seus sermões, apresentou notas baixas nas disciplinas relacionadas à oratória e eloquência[4].
Padre Cícero foi ordenado no dia 30 de novembro de 1870. Após sua ordenação retornou a Crato e, enquanto o bispo não lhe dava paróquia para administrar, ficou a ensinar latim no Colégio Padre Ibiapina, fundado e dirigido pelo professor José Joaquim Teles Marrocos, seu primo e grande amigo.

 Chegada a Tabuleiro Grande

No Natal de 1871, convidado pelo professor Simeão Correia de Macedo, Padre Cícero visitou pela primeira vez o povoado de Juazeiro (numa fazenda localizada na povoação de Juazeiro, que pertencia a cidade de Crato), e ali celebrou a tradicional missa do galo.
O padre visitante, de 28 anos de idade, estatura baixa, pele branca, cabelos louros, penetrantes olhos azuis e voz modulada, impressionou os habitantes do lugar. E a recíproca foi verdadeira. Por isso, decorridos alguns meses, exatamente no dia 11 de abril de 1872, lá estava de volta, com bagagem e família, para fixar residência definitiva no Juazeiro.
Muitos livros afirmam que Padre Cícero resolveu fixar morada em Juazeiro devido a um sonho (ou visão) que teve, segundo o qual, certa vez, ao anoitecer de um dia exaustivo, após ter passado horas a fio a confessar as pessoas do arraial, ele procurou descansar no quarto contíguo à sala de aulas da escolinha, onde improvisaram seu alojamento, quando caiu no sono e a visão que mudaria seu destino se revelou. Ele viu, conforme relatou aos amigos íntimos, Jesus Cristo e os doze apóstolos sentados à mesa, numa disposição que lembra a última Ceia, de Leonardo da Vinci. De repente, adentra ao local uma multidão de pessoas carregando seus parcos pertences em pequenas trouxas, a exemplo dos retirantes nordestinos. Cristo, virando-se para os famintos, falou da sua decepção com a humanidade, mas disse estar disposto ainda a fazer um último sacrifício para salvar o mundo. Porém, se os homens não se arrependessem depressa, Ele acabaria com tudo de uma vez. Naquele momento, Ele apontou para os pobres e, voltando-se inesperadamente ordenou: - E você, Padre Cícero, tome conta deles!

 Apostolado

Uma vez instalado, formado por um pequeno aglomerado de casas de taipa e uma capelinha erigida pelo primeiro capelão padre Pedro Ribeiro de Carvalho, em honra a Nossa Senhora das Dores, padroeira do lugar, ele tratou inicialmente de melhorar o aspecto da capelinha, adquirindo várias imagens com as esmolas dadas pelos fiéis.
Depois, tocado pelo ardente desejo de conquistar o povo que lhe fora confiado por Deus, desenvolveu intenso trabalho pastoral com pregação, conselhos e visitas domiciliares, como nunca se tinha visto na região. Dessa maneira, rapidamente ganhou a simpatia dos habitantes, passando a exercer grande liderança na comunidade.
Paralelamente, agindo com muita austeridade, cuidou de moralizar os costumes da população, acabando pessoalmente com os excessos de bebedeira e com a prostituição.
Restaurada a harmonia, o povoado experimentou, então, os passos de crescimento, atraindo gente da vizinhança curiosa por conhecer o novo capelão.
Para auxiliá-lo no trabalho pastoral, Padre Cícero resolveu, a exemplo do que fizera Padre Ibiapina, famoso missionário nordestino, falecido em 1883, recrutar mulheres solteiras e viúvas para a organização de uma irmandade leiga, formada por beatas, sob sua inteira autoridade.
Atuou sempre com zelo na recepção dos imigrantes, dentre eles pode-se destacar José Lourenço Gomes da Silva, líder do Caldeirão de Santa Cruz do Deserto.

 Suposto milagre

No ano de 1889, durante uma missa celebrada pelo padre Cícero, a hóstia ministrada pelo sacerdote à beata Maria de Araújo se transformou em sangue na boca da religiosa. Segundo relatos, tal fenômeno se repetiu diversas vezes durante cerca de dois anos. Rapidamente espalhou-se a notícia de que acontecera um milagre em Juazeiro.
A pedido de padre Cícero a diocese formou uma comissão de padres e profissionais da área da saúde para investigar o suposto milagre. A comissão tinha como presidente o padre Climério da Costa e como secretário o padre Francisco Ferreira Antero, contava, ainda, com a participação dos médicos Marcos Rodrigues Madeira e Ildefonso Correia Lima, além do farmacêutico Joaquim Secundo Chaves. Em 13 de outubro de 1891, a comissão encerrou as pesquisas e chegou à conclusão de que não havia explicação natural para os fatos ocorridos, sendo portanto um milagre.
Insatisfeito com o parecer da comissão, o bispo Dom Joaquim José Vieira nomeou uma nova comissão para investigar o caso, tendo como presidente o padre Alexandrino de Alencar e como secretário o padre Manoel Cândido. A segunda comissão concluiu que não houve milagre, mas sim um embuste.
Dom Joaquim se posicionou favorável ao segundo parecer e, com base nele, suspendeu as ordens sacerdotais de padre Cícero e determinou que Maria de Araújo fosse enclausurada.
Em 1898, padre Cícero foi a Roma, onde se reuniu com o Papa Leão XIII e com membros da Congregação do Santo Ofício, conseguindo sua absolvição. No entanto, ao retornar a Juazeiro, a decisão do Vaticano foi revista e padre Cícero chegou a ser excomungado, porém, estudos realizados décadas depois pelo bispo Dom Fernando Panico sugerem que a excomunhão não chegou a ser aplicada de fato. Atualmente, Dom Fernando conduz o processo de reabilitação do padre Cícero junto ao Vaticano.
Em 1977 foi canonizado pela Igreja Católica Apostólica Brasileira (diferente da Igreja Catolica Apostolica Romana).

Política

Era filiado ao extinto Partido Republicano Conservador (PRC). Foi o primeiro prefeito de Juazeiro do Norte, em 1911, quando o povoado foi elevado a cidade. Em 1926 foi eleito deputado federal, porém não chegou a assumir o cargo[1].
Em 4 de outubro de 1911, Padre Cícero e outros dezesseis líderes políticos da região se reuniram em Juazeiro e firmaram um acordo de cooperação mútua bem como o comprimisso de apoiar o governador Antônio Pinto Nogueira Accioli. O encontro recebeu a alcunha de Pacto dos Coronéis, sendo apontado como uma importante passagem na história do coronelismo brasileiro[5]
Em 1913 foi destituído do cargo pelo governador Marcos Franco Rabelo, voltando ao poder, em 1914, quando Franco Rabelo foi deposto no evento que ficou conhecido como Sedição de Juazeiro. Foi eleito, ainda, vice-governador do Ceará.
No final da década de 1920, o Padre Cícero começou a perder a sua força política, que praticamente acabou depois da Revolução de 1930. Seu prestígio como santo milagreiro, porém, aumentaria cada vez mais.[6]

 Ligação com o cangaço

Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, era devoto de padre Cícero e respeitava as suas crenças e conselhos. Os dois se encontraram uma única vez, em Juazeiro do Norte, no ano de 1926. Naquele ano, a Coluna Prestes, liderada por Luís Carlos Prestes, percorria o interior do Brasil desafiando o Governo Federal. Para combatê-la foram criados os chamados Batalhões Patrióticos, comandados por líderes regionais que muitas vezes arregimentavam cangaceiros.
Existem duas versões para o encontro. Na primeira, difundida por Billy Jaynes Chandler, o sacerdote teria convocado Lampião para se juntar ao Batalhão Patriótico de Juazeiro, recebendo, em troca anistia de seus crimes e a patente de Capitão[7]. Na outra versão, defendida por Lira Neto e Anildomá Willians, o convite teria sido feito por Floro Bartolomeu sem que padre Cícero soubesse.
O certo é que ao chegarem em Juazeiro, Lampião e os quarenta e nove cangaceiros que o acompanhavam, ouviram padre Cícero aconselhá-los a abandonar o cangaço. Como Lampião exigia receber a patente que lhe fora prometida, Pedro de Albuquerque Uchoa, único funcionário público federal no município, escreveu em uma folha de papel que Lampião seria, a partir daquele momento, Capitão e receberia anistia por seus crimes. O bando deixou Juazeiro sem enfrentar a Coluna Prestes.

Biografia
Nascido no interior do Ceará, era filho de Joaquim Romão Batista e Joaquina Vicência Romana, conhecida como dona Quinô. Aos seis anos de idade, começou a estudar com o professor Rufino de Alcântara Montezuma.
Um fato importante marcou a sua infância: o voto de castidade, feito aos doze anos, influenciado pela leitura da vida de São Francisco de Sales[3].
Em 1860, foi matriculado no Colégio do renomado Padre Inácio de Sousa Rolim, em Cajazeiras na Paraíba. Aí pouco demorou, pois, a inesperada morte de seu pai, vítima de cólera, em 1862, o obrigou a interromper os estudos e voltar para junto da mãe e das irmãs solteiras. A morte do pai, que era pequeno comerciante no Crato, trouxe sérias dificuldades financeiras à família, de tal sorte que, mais tarde, em 1865, quando Cícero Romão Batista precisou ingressar no Seminário da Prainha, em Fortaleza, só o fez graças à ajuda de seu padrinho de crisma, o coronel Antônio Luís Alves Pequeno[3].

[editar] Ordenação

Durante o período em que esteve no seminário, Cícero era considerado um aluno mediano e, apesar de anos depois arrebatar multidões com seus sermões, apresentou notas baixas nas disciplinas relacionadas à oratória e eloquência[4].
Padre Cícero foi ordenado no dia 30 de novembro de 1870. Após sua ordenação retornou a Crato e, enquanto o bispo não lhe dava paróquia para administrar, ficou a ensinar latim no Colégio Padre Ibiapina, fundado e dirigido pelo professor José Joaquim Teles Marrocos, seu primo e grande amigo.

[editar] Chegada a Tabuleiro Grande

No Natal de 1871, convidado pelo professor Simeão Correia de Macedo, Padre Cícero visitou pela primeira vez o povoado de Juazeiro (numa fazenda localizada na povoação de Juazeiro, que pertencia a cidade de Crato), e ali celebrou a tradicional missa do galo.
O padre visitante, de 28 anos de idade, estatura baixa, pele branca, cabelos louros, penetrantes olhos azuis e voz modulada, impressionou os habitantes do lugar. E a recíproca foi verdadeira. Por isso, decorridos alguns meses, exatamente no dia 11 de abril de 1872, lá estava de volta, com bagagem e família, para fixar residência definitiva no Juazeiro.
Muitos livros afirmam que Padre Cícero resolveu fixar morada em Juazeiro devido a um sonho (ou visão) que teve, segundo o qual, certa vez, ao anoitecer de um dia exaustivo, após ter passado horas a fio a confessar as pessoas do arraial, ele procurou descansar no quarto contíguo à sala de aulas da escolinha, onde improvisaram seu alojamento, quando caiu no sono e a visão que mudaria seu destino se revelou. Ele viu, conforme relatou aos amigos íntimos, Jesus Cristo e os doze apóstolos sentados à mesa, numa disposição que lembra a última Ceia, de Leonardo da Vinci. De repente, adentra ao local uma multidão de pessoas carregando seus parcos pertences em pequenas trouxas, a exemplo dos retirantes nordestinos. Cristo, virando-se para os famintos, falou da sua decepção com a humanidade, mas disse estar disposto ainda a fazer um último sacrifício para salvar o mundo. Porém, se os homens não se arrependessem depressa, Ele acabaria com tudo de uma vez. Naquele momento, Ele apontou para os pobres e, voltando-se inesperadamente ordenou: - E você, Padre Cícero, tome conta deles!

 Apostolado

 
Uma vez instalado, formado por um pequeno aglomerado de casas de taipa e uma capelinha erigida pelo primeiro capelão padre Pedro Ribeiro de Carvalho, em honra a Nossa Senhora das Dores, padroeira do lugar, ele tratou inicialmente de melhorar o aspecto da capelinha, adquirindo várias imagens com as esmolas dadas pelos fiéis.
Depois, tocado pelo ardente desejo de conquistar o povo que lhe fora confiado por Deus, desenvolveu intenso trabalho pastoral com pregação, conselhos e visitas domiciliares, como nunca se tinha visto na região. Dessa maneira, rapidamente ganhou a simpatia dos habitantes, passando a exercer grande liderança na comunidade.
Paralelamente, agindo com muita austeridade, cuidou de moralizar os costumes da população, acabando pessoalmente com os excessos de bebedeira e com a prostituição.
Restaurada a harmonia, o povoado experimentou, então, os passos de crescimento, atraindo gente da vizinhança curiosa por conhecer o novo capelão.
Para auxiliá-lo no trabalho pastoral, Padre Cícero resolveu, a exemplo do que fizera Padre Ibiapina, famoso missionário nordestino, falecido em 1883, recrutar mulheres solteiras e viúvas para a organização de uma irmandade leiga, formada por beatas, sob sua inteira autoridade.
Atuou sempre com zelo na recepção dos imigrantes, dentre eles pode-se destacar José Lourenço Gomes da Silva, líder do Caldeirão de Santa Cruz do Deserto.

[editar] Suposto milagre

No ano de 1889, durante uma missa celebrada pelo padre Cícero, a hóstia ministrada pelo sacerdote à beata Maria de Araújo se transformou em sangue na boca da religiosa. Segundo relatos, tal fenômeno se repetiu diversas vezes durante cerca de dois anos. Rapidamente espalhou-se a notícia de que acontecera um milagre em Juazeiro.
A pedido de padre Cícero a diocese formou uma comissão de padres e profissionais da área da saúde para investigar o suposto milagre. A comissão tinha como presidente o padre Climério da Costa e como secretário o padre Francisco Ferreira Antero, contava, ainda, com a participação dos médicos Marcos Rodrigues Madeira e Ildefonso Correia Lima, além do farmacêutico Joaquim Secundo Chaves. Em 13 de outubro de 1891, a comissão encerrou as pesquisas e chegou à conclusão de que não havia explicação natural para os fatos ocorridos, sendo portanto um milagre.
Insatisfeito com o parecer da comissão, o bispo Dom Joaquim José Vieira nomeou uma nova comissão para investigar o caso, tendo como presidente o padre Alexandrino de Alencar e como secretário o padre Manoel Cândido. A segunda comissão concluiu que não houve milagre, mas sim um embuste.
Dom Joaquim se posicionou favorável ao segundo parecer e, com base nele, suspendeu as ordens sacerdotais de padre Cícero e determinou que Maria de Araújo fosse enclausurada.
Em 1898, padre Cícero foi a Roma, onde se reuniu com o Papa Leão XIII e com membros da Congregação do Santo Ofício, conseguindo sua absolvição. No entanto, ao retornar a Juazeiro, a decisão do Vaticano foi revista e padre Cícero chegou a ser excomungado, porém, estudos realizados décadas depois pelo bispo Dom Fernando Panico sugerem que a excomunhão não chegou a ser aplicada de fato. Atualmente, Dom Fernando conduz o processo de reabilitação do padre Cícero junto ao Vaticano.
Em 1977 foi canonizado pela Igreja Católica Apostólica Brasileira (diferente da Igreja Catolica Apostolica Romana).

[editar] Política

Era filiado ao extinto Partido Republicano Conservador (PRC). Foi o primeiro prefeito de Juazeiro do Norte, em 1911, quando o povoado foi elevado a cidade. Em 1926 foi eleito deputado federal, porém não chegou a assumir o cargo[1].
Em 4 de outubro de 1911, Padre Cícero e outros dezesseis líderes políticos da região se reuniram em Juazeiro e firmaram um acordo de cooperação mútua bem como o comprimisso de apoiar o governador Antônio Pinto Nogueira Accioli. O encontro recebeu a alcunha de Pacto dos Coronéis, sendo apontado como uma importante passagem na história do coronelismo brasileiro[5]
Em 1913 foi destituído do cargo pelo governador Marcos Franco Rabelo, voltando ao poder, em 1914, quando Franco Rabelo foi deposto no evento que ficou conhecido como Sedição de Juazeiro. Foi eleito, ainda, vice-governador do Ceará.
No final da década de 1920, o Padre Cícero começou a perder a sua força política, que praticamente acabou depois da Revolução de 1930. Seu prestígio como santo milagreiro, porém, aumentaria cada vez mais.[6]

[editar] Ligação com o cangaço

Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, era devoto de padre Cícero e respeitava as suas crenças e conselhos. Os dois se encontraram uma única vez, em Juazeiro do Norte, no ano de 1926. Naquele ano, a Coluna Prestes, liderada por Luís Carlos Prestes, percorria o interior do Brasil desafiando o Governo Federal. Para combatê-la foram criados os chamados Batalhões Patrióticos, comandados por líderes regionais que muitas vezes arregimentavam cangaceiros.
Existem duas versões para o encontro. Na primeira, difundida por Billy Jaynes Chandler, o sacerdote teria convocado Lampião para se juntar ao Batalhão Patriótico de Juazeiro, recebendo, em troca anistia de seus crimes e a patente de Capitão[7]. Na outra versão, defendida por Lira Neto e Anildomá Willians, o convite teria sido feito por Floro Bartolomeu sem que padre Cícero soubesse.
O certo é que ao chegarem em Juazeiro, Lampião e os quarenta e nove cangaceiros que o acompanhavam, ouviram padre Cícero aconselhá-los a abandonar o cangaço. Como Lampião exigia receber a patente que lhe fora prometida, Pedro de Albuquerque Uchoa, único funcionário público federal no município, escreveu em uma folha de papel que Lampião seria, a partir daquele momento, Capitão e receberia anistia por seus crimes. O bando deixou Juazeiro sem enfrentar a Coluna Prestes.


Ficheiro:Padre Cícero c. 1924.jpg

domingo, 13 de março de 2011

NOSSA VIZINHAÇA!

Itaiçaba é um município brasileiro do estado do Ceará. Localiza-se na microrregião do litoral de Aracati, mesorregião do Jaguaribe. Sua população estimada em 2007 era de 7.462 habitantes. Ocupa uma superfície de 240 km².


História
Foi criado em 1956 por desanexação de Aracati. Chamou-se inicialmente Feira de Gado, depois passou a se chamar Passagem de Pedras. Tem um rio chamado Jaguaribe que passa por trás da igreja, a padroeira da cidade é Nossa Senhora da Boa Viagem.

Itaiçaba como distrito administrativo pertenceu primeiramente ao município de Aracati. Em 21 de agosto de 1823, o Decreto Lei Nº 169, de 31 de março de 1938, transferiu o distrito para a jurisdição do município de Jaguaruana. Ainda no mesmo ano adotou a denominação atual de Itaiçaba (significa Passagem de Pedras), por força de um Decreto Lei Nº448, de dezembro de 1938. Na luta por sua independência administrativa destacou-se o Deputado Jeová Costa Lima, autor do Projeto que no dia 15 de setembro de 1956, se transformou na Lei Nº 3.338 que deu liberdade administrativa ao município. Itaiçaba foi oficialmente instalada em solenidade no dia 7 de outubro de 1956.

Por volta da década de 80 a cidade sofria com o problema de inundações, época na qual praticamente todos os habitantes tinham que sair para os distritos de Itaçaba (Tabuleiro do Luna, Alto Brito, Cidade Nova) que ficavam na parte alta da cidade.

Na entrada da cidade encontra-se a serra do Ererê, onde existe uma lenda que durante uma grande seca, quando alguns retirantes passavam por lá, uma donzela já estava muito fraca e não conseguiu seguir viagem com os outros, ficando ao pé da serra, dizem que ela se encantou, outros dizem que ela morreu, a verdade quem saberá o que acontece é uma devoção que as pessoas têm pela donzelinha, ergueram até um pequeno altar, no lugar onde supostamente ela teria morrido.

No dia 7 de outubro de 2006, o município comemorou 50 anos de emancipação política com uma semana de ações voltadas para a comunidade, festas e partilha de um bolo de 50 metros.

04° 40' 26" S 37° 49' 19" O04° 40' 26" S 37° 49' 19" O
Estado Ceará
Mesorregião Jaguaribe
Microrregião Litoral de Aracati

Distância até a capital 170 quilômetros
Características geográficas
Área 209,490 km²
População 7.462 hab. est. 2007
Densidade 34,5 hab./km²

Fuso horário UTC-3
Indicadores
IDH 0,641 PNUD/2000
PIB R$ 15.354.094,00 IBGE/2003
PIB per capita R$ 2.215,60 IBGE/2003

DADOS HISTÓRICOS
Data da Criação 15 de Setembro de 1956
Toponímia "Passagem das Pedras"
Origem Territorial Jaguaruana
História Antigo ponto de comercialização de gado, chamou-se inicialmente de "Passagem de Pedras", pois nesse local o rio Jaguaribe é muito pedregoso.

Como distrito administrativo pertenceu primeiramente ao município de Aracati, do qual está distante 18 quilômetros, desde 21 de agosto de 1823.

O decreto Lei Nº 169, de 31 de março de 1938, transferiu o distrito de Itaiçaba para a jurisdição do município de Jaguaruana.

Passagem de Pedras adotou a denominação atual de Itaiçaba, que nada mais é que uma referência ao aspecto de seu solo pedregoso, por força de um decreto Nº448, de dezembro de 1938.

Na luta por sua independência administrativa destacou-se o Deputado Jeová Costa Lima, autor do projeto que no dia 15 de setembro de 1956, se transformou na Lei Nº 3.338 que criou o novo município.

Itaiçaba foi solenemente instalado no dia 07 de outubro de 1956, sendo seu primeiro Prefeito Agostinho Correia Lima.

Igreja A Paróquia de Itaiçaba está sob a proteção de Nossa Senhora de Boa viagem e foi instituída em 1941.
Padroeira Nossa Senhora de Boa Viagem
DADOS GEOGRÁFICOS
Área 296 Km² (0,20% do território cearense)
Altitude 50 m
Localização Geográfica Latitude S: 4º 41’

Longitude W: 37º 50’

Microrregião Baixo Jaguaribe
Limites Norte: Aracati;

Sul: Jaguaruana;

Leste: Aracati;

Oeste: Palhano.

Acidentes Geográficos Rio Jaguaribe
Pluviometria 850 mm anuais
População 6.576 habitantes (censo 2000)
Densidade Demográfica 19,25 habitantes/Km²
Distância da Capital em Linha Reta 160 Km
Vias de Acesso à Capital CE 123, BR 304 e CE 040
PREFEITURA
Endereço Rua Coronel João Correia Nº 298
CEP 62.820-000

DenominaçõesA cidade de Itaiçaba chamou-se, inicialmente, de Passagem das Pedras, devido a, neste local, por onde passa o Rio Jaguaribe, ser bastante pedregoso. A nomeação Itaiçaba foi adotada no dia 20 de dezembro de 1938. O nome do município é de origem tupi e significa "Rio das Conchas".

Pontos Turistícos

Igreja Matriz de Nossa Senhora da Boa Viagem

Igreja localizada na praça Matriz, dedicada à padroeira do município. Foi capela do município até o ano de 1941, data em que foi transformada em Igreja-Matriz.


Casa da Família Costa Lima

O prédio foi construído no ano de 1886. Lá morava a família que comandou a política do município, durante alguns anos.


Salão Paroquial

O Salão Paroquial de Itaiçaba foi construído pelo Padre Marcondes Matos Cavalcante na década de 50. Na época, vigário de Jaguaruana, quando Itaiçaba ainda não tinha conseguido emancipação política. Natural de uma comunidade da cidade Alto Santo, denominada Riacho do Sangue, o padre conhecido por seu bom humor e graça, batalhou e com a ajuda da população, entre crianças e adolescentes e conseguiu levantar as paredes do salão. Ele não morava em Itaiçaba, mas visitava a cidade sempre, principalmente para acompanhar a construção do salão.

O Padre Marcondes Matos Cavalcante foi vigário de Jaguaruana durante vinte anos. Ele nasceu em 28 de julho de 1895. Seus restos mortais encontram-se no município de Russas, na comunidade de Jardim de São José, onde executou suas últimas obras antes de falecer em 1995.


Pólo de Lazer Beira Rio

O Pólo de Lazer Beira Rio é um local destinado ao lazer de visitantes e da população do município de Itaiçaba.

Recentemente, foi reformado pela prefeitura municipal, que realizou a construção de piscinas naturais, de um campo de areia destinado à prática de esportes, além de plantar coqueiros e instalar piscina artificial com tobogã para crianças. O atrativo principal do Pólo é a barragem do rio jaguaribe, que também serve como local para banho. Lá, funcionam quiosques que oferecem comidas típicas diariamente.

Habitação
Domicílios 1540
Domicílios Urbanos 858
Domicílios Rurais 656
Aglomerados Rurais 343
Fonte: IBGE, Contagem da População 1996


Empresas Registradas
Empresas Registradas 42
Indústrias Agropecuárias 3
Indústrias de Pesca 0
Indústrias Extrativas 0
Indústrias de Transformação 4
Energia Gás Água 1
Contrução 2
Comércio e Similares 21
Alojamento e Alimentação 0
Transporte Armazenagem e Comunicação 2
Financeiras 0
Imobiliárias e Serviços 0
Administração e Segurança Pública 1
Educação 1
Saúde e Serviços Sociais 0
Outras 7
Fonte: IBGE, Cadastro Central de Empresas 1996


Trabalhadores das Empresas Registradas
Total de Trabalhadores 268
Trabalhadores no setor de Pesca 0
Trabalhadores nas Indústrias Extrativas 0
Trabalhadores nas Indústrias de Transformação 15
Trabalhadores no setor de Energia, Gás e Água 2
Trabalhadores no setor de Construção 21
Trabalhadores no Comércio e Similares 22
Trabalhadores nos setores de Alojamento e Alimentação 0
Trabalhadores nos setores de Transporte, Armazenagem e Comunicações 5
Trabalhadores no setor de Intermediação Financeira 0
Trabalhadores no setor Imobiliário 0
Trabalhadores na Administração e Segurança Pública 144
Trabalhadores no setor de Educação 38
Trabalhadores nos setores de Saúde e Serviços Sociais 0
Trabalhadores em outros setores 13
Fonte: IBGE, Cadastro Central de Empresas 1996


Agropecuária
Estabelecimentos Agropecuários 354
Área dos Estabelecimentos 13153ha
Ocupação com Lavouras 1660ha
Ocupação com Pastagens 4661ha
Ocupação com Matas 3666ha
Números de Bovinos 3876
Números de Suínos 1198
Números de Galináceos 11618
Fonte: IBGE, Censo Agropecuário 1995-1996


Instituições Finaceiras
Agências 0
Valores de Depósitos 0
Valores da Aplicações 0
Media dos Depósitos 0
Media das Aplicações 0
Fonte: Ministério da Fazenda 1996 - 1998


Eleições Presidenciais
Seções Eleitorais 19
Eleitores 4827
Votos Apurados 3706
Votos em Brancos 375
Votos Nulos 327
Votos Válidos 3004
Abstenções 1121
Fonte Tribunal Superior Eleitoral 1998


Vida
Nascimentos 106
Óbitos 36
Casamentos 12
Separacao 0
Divórcio 29
Fonte: IBGE, Estatísticas do Registro Civil 1995

Geografia
latitude 4º40´27"S
longitude 37º49´20"W
área 239km²
lontitude 8 m
Fonte BIM IBGE 2000

Saúde
Hospitais 1
Leitos Hospitalares 11
Unidades Ambulatóriais 6
Postos Saúde 1
Centros Saúde 1
Consultórios Médicos 0
Consultórios Odontológicos 1
Unidades Hospitalares Gerais 0
Postos Assistência Médica 1
Internações Hospitaláres 335
Fonte: Ministério da Saúde, DATASUS - 1997

Ensino
Matrículas no Ensino Fundamental 1726
Matrículas no Ensino Médio 283
Matrículas no Ensino PreEscolar 213
Docentes no Ensino Fundamental 68
Docentes no Ensino Medio 22
Docentes no Ensino PreEscolar 14
Estabelecimentos de Ensino Fundamental 10
Estabelecimentos de Ensino Médio 2
Estabelecimentos de Ensino PreEscolar 6
Pessoas com menos de 1 ano de Instrução 1759
Fonte IBGE, Contagem da População 1996

terça-feira, 8 de março de 2011

Monumentos historicos

MONUMENTOS HISTÓRICOS:
1. Cruz das Almas (1748): Espaço urbano mais antigo da cidade. Diz a tradição popular que o mesmo está edificado no lugar onde foram enforcados os primeiros escravos condenados á morte. Em tempos mais recuados nas segundas-feiras, dia das almas, o povo costumava ir rezar terços, fazer novenas e romarias ao monumento. Essas noites eram iluminadas com lanternas multicores e velas dos devotos pagadores de promessas.

2. Igreja N. Senhor do Bonfim (1774): Edificada em 1772, por Pedro Ferreira de Almeida, inaugurada em 1774, por Manuel da Fonseca vigário de Russas. É de grande importância para a cidade, pois é lá que se comemora a cada 1º de janeiro a festa do Senhor do Bonfim, um dos maiores eventos religiosos do município. Sua arquitetura barroca leva uma pintura de azul e branco dando um contraste perfeito. Atrás da Igreja encontra-se o cemitério da Irmandade do Bonfim, o local que durante muito tempo foi reservado às pessoas de grande poder aquisitivo e que pagavam altos preços para serem enterrados dentro das igrejas. Os túmulos foram construídos em mármore da qualidade carrara.

3. Casa de Beni de Carvalho: Ou de Benedito Augusto de Carvalho dos Santos nasceu em Aracati a 03 de janeiro de 1.886. Esse aracatiense bacharelou-se em ciências jurídicas e sociais pela Faculdade de Direito de Recife, sendo depois professor catedrático mediante concurso público da Faculdade de Direito do Ceará. Em 1.920 foi nomeado professor do Colégio Militar do Ceará, transferido depois para o Rio de Janeiro. No magistério militar atingiu o generalato. Foi vice-presidente do Estado do Ceará, deputado federal e interventor federal em 1.945-1.946. Foi ainda membro do Conselho Nacional de Educação e pertenceu a Academia Cearense de Letras. Publico: “Causas dirimentes e flagrante delito – 1.917; Morfologia e Sintaxe do Substantivo Português – 1.920 (Tese de concurso); Le droit et la sociologie – 1.920; Na casa de Tiradentes – 1.931”; e outros. Entre suas poesias, “Protofonia do Jaguaribe” destaca-se pelo colorido e presente do espírito desse aracatiense.
4. Casa de Jacques Klein: Nasceu este ilustre músico, em 10 de julho de 1.930 em Aracati e faleceu no Rio de Janeiro, vitimado de câncer em 28 de outubro de 1.982. Dotado de um fantástico ouvido musical, até cerca de 18 anos de idade dedicou-se ao jazz, tendo feito algumas gravações em discos de 78 rpm. Chegou a tocar jazz em Nova York para o legendário Art Tatum, que ficou impressionado com o jovem brasileiro, tendo o fato sido registrado na imprensa daquela cidade. Críticos de Viena o compararam a Hirowitz e a Rubinstein.

 5. Casa de Adolfo Caminha: Nascido em Aracati no dia 29 de maio de 1.867. Viveu um grande amor que o levou a perder sua carreira militar e seguiu sua vida para a literatura. Escreveu o romance “a normalista” em 1.893, no Rio de Janeiro, que o fez conhecido nacionalmente e considerado até hoje o maior romancista naturalista do Brasil. Morreu tuberculoso em 1.897, deixando obras como “O Bom Crioulo”, em 1.895 e “A Tentação”, em 1.896. Foi enterrado no jardim da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos.

6. Sobrado do Barão de Aracati: Construído no século XIX e pertencia a José Pereira da Graça personagem de lutas políticas e deputado provincial por varias vezes. Ocupado pelo Instituto do Museu Jaguaribano fundado em 15 de novembro de 1968. Possui grande acervo histórico, religioso e literário. Conta com peças de arte popular, imaginária das igrejas locais e exposição de fotografias. Esta mansão de três pavimentos é uma das principais peças urbanas do patrimônio histórico e cultural da região Jaguaribana.

7. Casa sede da Confederação do Equador: Casa que serviu de sede do governo da Confederação do Equador no Ceará em outubro de 1.824. A vila do Aracati foi atacada e tomada pelas tropas revolucionárias, chefiadas por Tristão Gonçalves de Alencar Araripe e outros companheiros como: Miguel Pereira, Luis Inácio de Azevedo Balão e outros. Os invasores abandonaram a vila em 23 do mesmo mês, levando o produto do saque: animais, dinheiro e mantimentos. A Confederação do Equador foi um movimento político contra a monarquia.

8. Casa da Câmara e Cadeia (1779): Segue os moldes tradicionais das casas de câmara e cadeia no Brasil. A 13 de abril de 1.740 “foi resolvido mandar-se fazer ou comprar um prédio que servisse de câmara, audiência, cadeia...”. Esta resolução só teve efeito em 1.779 quando foi iniciada a construção da câmara. Originalmente funcionava a cadeia pública na parte térrea e a câmara no pavimento superior. Em 1812 o Governador da província Luiz Barba Alardo, em suas “Memórias da Capitania do Ceará Grande” revela que a Casa de Cadeia e Câmara é a melhor da Capitania e mais asseiada e mobiliada.
Em 1.960 o prédio foi restaurado pelo IPHAN. Até o ano de 1988 podia-se ver os presos em suas celas que davam de frente para rua Cel. Alexanzito, esta era a forma de fazer com que estes se envergonhassem do delito que haviam cometido e a população os conhecesse. Somente após este ano é que foi construído um novo presídio para cidade e a cadeia deixou de ter sua funcionalidade carcerária. Atualmente ainda funciona a Câmara dos Vereadores de Aracati na parte superior e na parte inferior está instalada a biblioteca do patrimônio e o SINE/IDT.

9. Casa do Monsenhor Bruno: Monsenhor Bruno Rodrigues da Silva Figueiredo nasceu em Aracati no dia 06 de outubro de 1.852. Ainda aluno ensinou no seminário de Fortaleza onde se ordenou no dia 30 de novembro de 1.875. Dirigiu o “ateneu” cearense, “liceu” e o “instituto de humanidades”. Foi homenageado tendo seu nome em uma das ruas de Fortaleza. Publicou Oração Fúnebre por ocasião das exéquias do Papa Leão XIII. Foi vigário de Maranguape e pároco de Aracati até o fim de seus dias, falecendo em 29 de setembro de 1.930.

10. Oratório Bom Jesus dos Navegantes: É uma capela dedicada ao Senhor Bom Jesus dos Navegantes é hoje, conhecida por nicho. Este templo foi o primeiro de Aracati, a ser construído. Danificado por um incêndio, foi reconstruído em 1907. Em documento registrado pelo escrivão José Gomes de Melo, pode-se verificar que: “aos seis dias do mês de novembro de 1801 nesta vila... pelo qual requeria ao dito almotacé lhe demarcasse duas braças de terra para nela eregir um oratório, para nele colocar a imagem do Senhor Bom Jesus dos Navegantes...”. Mais uma vez foi restaurado em 1979, pelo Lions Clube de Aracati. Está localizado na Trav. Dragão do Mar com a rua Cel. Alexandrino.

11. Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário: É uma construção dos primeiros anos do século XVIII, concluída na segunda metade do século XIX. Segundo o livro da Irmandade do Santíssimo Sacramento, uma capela deu origem à igreja. Era coberta de palha, tinha a fachada de tijolos e as paredes laterais de taipa. Em sua estrutura física encontra-se uma porta central ladeada por duas outras entalhadas a ponta de faca e com almofadas em relevo. Na fachada pode-se observar os sinos, o relógio carrilhão e o registro da data de sua edificação escrita em romanos o ano de 1785. Seu interior é rico em obras de talha e imagens dignas de apreciação.
Á sua frente se localiza o grande cruzeiro, com os símbolos dos sofrimentos da paixão: (dados, mão, galo e a caneca de fel), tendo cada um seu significado e com escritos destacados em uma placa indicando que foram ‘’colocados por Rufina (sem sobrenome), senhora de José Ferreira da Silva, em 1.859’’. Em 1.981, houve a reedificação do cruzeiro, pelo mesmo modelo de 1.871, sendo o seu pedestal reconcebido pelo modelo de 1.821, permanecendo nele a forma típica ovalada, do barroco. Proprietário: Diocese de Limoeiro do Norte; uso atual: culto religioso; bem tombado em âmbito federal: processo nº 550-T-56, Livro do Tombo Histórico, inscrição nº 321.
Ao lado da Igreja Matriz encontra-se o túmulo do Médico Cristóvão Mallet um médico inglês que prestou grandes serviços à comunidade de Aracati.
Sua atuação se deu no período de uma grande epidemia de febre amarela, que atingia a população da cidade, quando, com seus conhecimentos médicos salvou centenas de vidas. Faleceu em 1.856 da mesma doença. Seu túmulo teve de ser construído fora da igreja, por não ser católico e sim, protestante.

Programação carnaval 2011

Relação das Bandas

SÁBADO PRAIA - Malucos da Folia
SÁBADO AVENIDA - Louca Mania, Forró Moral, Amor a Mil, Banda Phaphirô, Malucos do Forró
DOMINGO PRAIA - Banda Amor a mil
DOMINGO AVENIDA - Malucos do Forró, Mega Samba, Seu Maxixe, Balachic, Medley
SEGUNDA PRAIA - Forró de Ouro
SEGUNDA AVENIDA - Galdênio Santiago, Fantasmão, Moral Mix, Louca Mania
TERÇA PRAIA - Amor a mil
TERÇA AVENIDA - Nanaxé, Rafaela Manville, Malucos do Forro, Banda Brankinho, Amor a mil
 e Louca Mania
 

Carnaval de Aracati: de 05 a 08 de Março

CONFIRMADO...

O Prefeito da entrevista na canoa fm

NO DIA 4 DE MARÇO DE 2011 O PREFEITO EXPEDITO DEU ENTREVISTA NA RADIO CANOA FM COM A MAIORIA DOS VEREADORES MUNICIPAIS. O DEPUTADO FEDERAL DOMINGOS NETO FALOU POR TELEFONE DO CARNAVAL DE ARACATI 2011.

quarta-feira, 2 de março de 2011

CARNAVAL DE ARACATI- BANDAS

PREFEITO ANUNCIA BANDAS PARA CARNAVAL 2011

As atrações do carnaval foram anunciadas neste sábado na Fm Canoa pelo prefeito Expedito Ferreira. O chefe do executivo aracatiense fez  questão de ressaltar as enormes dificuldades que teve que enfrentar para realizar a temporada, principalmente pela falta de recursos. Expedito disse que trabalhou com responsabilidade, pois nao poderia em momento algum comprometer as finanças do municipio e os compromissos assumidos com os fornecedores dos serviços essenciais.Mesmo assim, foram contratadas 12 bandas, todas de bom nível, além de tres trios elétricos, sendo dois da bahia e um de Pernambuco. As bandas contratadas são: Papyrô,  Seu Maxixe, Fantasmão,Forró Moral, Bala  Chic, Forró de Ouro, Nana Axé, Loucamania, Amor Amil, Malucos da Folia, Moral Mix, e Gaudênio Santiago.

Caracteristicas do Aracati

ÁREA: 1.229,194 KM
POPULAÇÃO: 69.167 HAB.
DENSIDADE: 56,27 HAB.
ALTITUDE: 5 METROS
CLIMA: TROPICAL
FUSO HORARIO: UTC-3
INDICADORES: IDH 0,672 PNUD/2000
PIB: R$ 440.970,404 MIL IBGE/2008
DISTRITOS: CABREIRO, MATA SECA, BARREIRAS DOS VIANAS, C. DOS FERNANDES, SANTA TEREZA, GIRAU ...

Origem do nome ARACATI

ARACATI É  UMA PALAVRA DE ORIGEM TUPI, FALADA PELOS AMERÍNDIOS BRASILEIROS ANTES DA CHEGADA DOS PORTUGUESES. COMO TODA A SUA CULTURA, MUITO RICA E DIVERSIFICADA, O SEU NOME TEM VARIAS VERSÕES, PODEMOS CITAR ALGUMAS: SEGUNDO BARBA ALARDO, O NOME ARACATI, DE ORIGEM TUPI, É COMPREENDIDO COM "Pedra Braca Comprida para o Alto", VISTA  ALGUNS QUILOMETROS  RIO ACIMA NO LUGAR DAS PASSAGEM DAS PEDRAS. JÁ EUSEBIO DE SOUSA, BASEANDO-SE EM TEODORO SAMPAIO, AFIRMA QUE ARACATI SIGNIFICA "VENTO OU RAJADA FORTE OU ARAGEM FORTE OU VENTO QUE CHEIRA"...
ESTRAIDO DA REVISTA "NOSSO ARACATI".

terça-feira, 1 de março de 2011

Hino do município de Aracati

Hino do município de Aracati
Letra por Maria de Fátima Oliveira
Melodia por Orlando Leite


Embalados por brisas suaves
Sob os raios dos sóis tropicais
Tu escutas os hinos das aves
Que revoam os teus carnaubais.
Aracati, cheio de glória
Brilha o teu nome varonil
Nas áureas páginas da história
Do Ceará e do Brasil

Teu passado é invicto e glorioso
Perfumado por mil tradições
E o porvir te saúda formoso
De nossa alma em mil vibrações

Aracati, cheio de glória
Brilha o teu nome varonil
Nas áureas páginas da história
Do Ceará e do Brasil

Pelo amor ao trabalho e ao saber
Confiamos, ó terra natal
Conquistaste a grandeza, o poder
De tornar o teu nome imortal

Aracati, cheio de glória
Brilha o teu nome varonil
Nas áureas páginas da história
Do Ceará e do Brasil
Para o alto ergue a fronte altaneira
Olha a frente o futuro a sorrir
Cresce, brilha, imponente e guerreira
Lutarão os teus filhos por ti.